Radarsambizanga's Blog

O projecto de criação de um memorial de figuras históricas angolanas no município do Sambizanga, previsto para 2012, vai ser analisado em Agosto deste ano, num debate a ser promovido pela comissão técnica do Ministério da Cultura, criada para o efeito.

Segundo uma fonte da referida comissão, que revelou o facto hoje (terça-feira) à Angop, o evento visa a recolha de opiniões dos munícipes, com vista à concretização do empreendimento onde as figuras de proa dos reinos do Congo, Matamba, Ndongo, Huambo e Bié serão representadas.

Elaborado este ano e submetido à aprovação do Governo, o projecto tem como objectivo trazer a público informações históricas sobre a presença em Luanda de grandes reis, como Dom António I, do Congo.

Quanto a escolha do Sambizanga, a fonte disse ser um local propício por ter sido o ponto de passagem de vários soberanos nacionais de renome que se dirigiam à cidade capital.

“Todas as referências e as várias delegações de soberanos do rei do Ndongo e do Congo, assim como as missões de exploração científica, revelam que todos eles faziam um trajecto que passava pelo então município do Sambizanga para chegar a Luanda”, disse.

Contactado hoje pela Angop, o administrador municipal do Sambizanga, José Tavares, disse ser uma honra a circunscrição albergar um monumento tão importante que vai prestigiar as grandes figuras que marcaram a história na luta de resistência do jugo colonial no país.

“Estamos ansiosos para ver-mos concretizado o projecto porque vai contribuir na promoção da cultura nacional e na modernização da imagem do Sambizanga, que conta com uma extensão de 14.18 quilómetros quadrados”, explicou.

Fonte: Angop

Biografia

Seu nome constitui sem sombra de dúvidas um requinte histórico e cultural, originário de uma expressão dialéctica do povo etnolinguístico Bakongo. Ndinga Mandombe que em português quer dizer Voz dos Negros, é o nome do colectivo de artes criado aos 03 de Julho de 2005, por jovens fazedores de artes pertencentes a Associação dos Músicos da Comuna do Ngola Kiluanje, dentre eles Pedro Paxi, Francisco Manuel Metre B, Manuel António Katumbula, Guilherme Alfredo Mitra, Mateus Amador Dias e Matias João Pedro, cujo o objectivo era relançar a classe teatral ao nível da comuna do Ngola Kiluanje, depois do desaparecimento dos tradicionais e mais antigos grupos de teatro da localidade como grupo teatral Ngola kiluanje e Apromuc.

Aos 29 de Julho do mesmo ano, o grupo ensaia pela primeira vez na então discoteca Multicor do então administrador da Comuna, Santos António Nunes “ Sany”, sobre orientação dos fundadores, que já traziam consigo pequenas experiências no que tange a arte cénica. Passados trinta dias, Ndinga Mandombe viria a ser encenado por Francisco Firmino “ Ti Chico” encenador local com uma gama de conhecimentos relacionados a encenação e dramaturgia. Nove meses depois “Ti Chico” teve de abandonar o grupo por razões alheias a nossa vontade. Para preencher o vazio a direcção do grupo nomeou Francisco Manuel Metre B como chefe de fila e após ter frequentado vários cursos de teatro tornou-se o encenador.

A Historia Continua…

Reporter: Pedro Ndoma